O que é bom para combater a azia e o refluxo? Mitos e verdades na hora de tratar esses sintomas
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A obesidade é uma doença cada vez mais comum. Atinge 26,8% da população adulta brasileira, segundo dados da última pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, divulgada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em apenas 17 anos, o número de pessoas com esse quadro mais que dobrou no país. E como a obesidade tende a desenvolver outras enfermidades, como as cardiovasculares, é importante atenção, em especial entre o público feminino mais velho.
Os homens ainda são a maioria entre os obesos, contudo, a doença tem algumas especificidades quando atinge as mulheres, exigindo atenção com relação aos cuidados com a saúde. Uma dessas características é a forma como a gordura se deposita no corpo feminino. Enquanto no homem fica concentrada no abdômen – obesidade caracterizada como maçã –, nas mulheres o tecido adiposo se concentra no quadril, deixando o corpo semelhante à pera. No entanto, a chegada da menopausa acaba com essa diferença devido à queda da produção do hormônio estrogênio, natural nessa etapa na vida das mulheres.
Com a gordura visceral instalada no corpo, as chances de desenvolver doenças cardiovasculares aumentam. Hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto e arritmia são algumas das enfermidades que podem surgir a partir da obesidade. De acordo com uma publicação do Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o risco de mulheres morrerem por infarto é maior do que por câncer de mama, por exemplo. Além disso, entre as brasileiras com mais de 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de óbitos. É a maior taxa da América Latina.
A boa notícia é que a obesidade tem tratamento. Com acompanhamento médico, é possível conquistar mais qualidade de vida e encontrar o melhor procedimento, quando ele for necessário, para recuperar o índice de massa corpórea adequado ao biotipo que possui.
Referência: Associação Brasileira de Nutrologia